A Era da Busca

Falar de marketing sem tratar de busca é praticamente impossível. Afinal, o grande objetivo de todo profissional envolvido com SEO ou SEM é colocar um site no topo dos principais buscadores. Isto garante, entre outras vantagens, acesso, retorno, conversões, visibilidade.

Então, é de grande importância analisar tanto os aspectos técnicos quanto os históricos, identificando os fatores que levaram a busca ao estrelato na web.

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Responsável por grandes mudanças sociais e de comunicação desta era, a busca firmou-se como ferramenta de marketing de uma eficácia que se agiganta em paralelo ao crescimento da Internet e da sua complexidade. O surgimento de alguns fatores como a Web 2.0, a cauda longa (long-tail), o paradoxo da escolha e a computação ubíqua oferecem uma noção de como tudo começou.

Eis uma breve análise desses conceitos

Web 2.0

O surgimento de ferramentas em que o usuário deixa de ser mero consumidor de informação e passa também a gerar conteúdo, como os blogs, o YouTube e as redes sociais foi responsável por uma revolução chamada de Web 2.0 em 2005 por Tim O’Reilly.

A facilidade na publicação e compartilhamento de conteúdo trouxe liberdade e permitiu que qualquer pessoa, independente do seu conhecimento técnico, pudesse criar qualquer tipo de conteúdo. Isto gerou um aumento enorme na quantidade de informação disponível no mundo online, acarretando a necessidade da criação de filtros, para facilitar a tarefa de encontrar um conteúdo de qualidade. Criou-se, assim, um campo totalmente favorável aos mecânismos de busca, também conhecidos por buscadores.

A Cauda Longa

A web democratizou a propagação não só de conteúdo, mas também a venda de produtos. Com pouquíssimo recurso, qualquer pessoa pode vender o que bem entender: basta ter uma mercadoria e cadastrá-la em um site como o Mercado Livre e aguardar um comprador. Mesmo que o produto em questão tenha baixa procura ou venda. Isso trouxe ao mercado uma infinidade de novas opções de artigos à venda (eu mesmo já exploro isso através de uma loja virtual de brinquedos raros – www.lutalivreshop.com.br).

Ao mapear a venda ou procura, obtém-se uma curva. No ápice, os produtos mais populares e conhecidos. Vem, em seguida, uma queda brusca e a estabilização a partir dos produtos de nichos mais específicos.

O termo Cauda Longa foi analisado e batizado por Chris Anderson em meados de 2006 e tem um ponto muito importante a ser observado: a venda/procura dos produtos menos procurados, de nichos específicos, origina um volume de venda MAIOR do que a dos produtos populares. Isso cria para pequenas e médias empresas oportunidades de mercado incríveis. Essa possibilidade de se ofertar qualquer tipo de produtos independente do tamanho de sua demanda é um fato inédito que oferece incontáveis opções de produtos a nossa disposição.

Cauda Longa

Um exemplo simples de Cauda Longa em relação as buscas

Nem tudo, porém, é vantagem. Esse excesso de oferta cria dificuldade na hora de encontrar o que realmente procuramos. E quem pode nos salvar disso? Sim, a busca.

Veja também:

Entrevista com Chris Anderson autor do livro A Cauda Longa
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG75221-5856-433,00.html

Cauda Longa nas buscas
http://www.oficinadanet.com.br/artigo/otimizacao__seo/o_que_e_cauda_longa_nas_buscas

Paradoxo da Escolha

Segundo Barry Schwartz, na medida que aumentam as opções de escolha, mais nos sentimos angustiados, e não livres e felizes para escolher. Quanto maior a quantidade de opções, mais tempo será necessário para uma análise completa dos itens em questão.

Outro ponto é que, muitas vezes, essa diversidade disponibiliza produtos muito semelhantes. Assim, independentemente do que escolhermos, sempre ficaremos angustiados querendo saber se, entre tantas opções, fizemos a escolha certa.

Para amenizar esses efeitos, o bom uso de ferramentas de busca, com os filtros adequados, pode ser a solução.

Veja também:

Barru Schwartz falando sobre o Paradoxo da Escolha no TED
http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/barry_schwartz_on_the_paradox_of_choice.html

Computação Ubíqua

Computação ubíqua é um termo usado para descrever a onipresença da informática no cotidiano das pessoas. (Wikipedia)

A cada dia que passa, com auxilio de tecnologias como ADSL, ISDN e 3G, mais tempo passamos conectados à Internet, acessando nossos e-mails, redes-sociais, sites etc, sem perder a mobilidade. Através do uso de smartphones temos acesso a informação em praticamente qualquer lugar e a todo instante.

Este cenário potencializa ainda mais a importância dos mecanismos de busca, que nos indicam o que desejamos a qualquer hora e em qualquer local.

E quando falamos em busca…

Com isso, fica mais do que claro que as pessoas estão constantemente realizando buscas, procurando meios simples e objetivos de encontrar o que desejam na web.

Nos dias atuais, “busca” tem um sinônimo: Google, que detém 83% do mercado de buscadores nos EUA.

Diante disto, evidencia-se para nós, profissionais de marketing digital, que o principal foco do nosso trabalho é auxiliar na criação de sites amigáveis ao Google, com especial atenção para SEO e SEM, que aumentarão suaa ENCONTRABILIDADE (termo em homenagem ao treinador do Corinthias, Tite, que tanto gosta de expressões desse tipo).

Nos próximos posts abordarei uma série de estratégias para criar ou otimizar sites com esse intuito.

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Fonte principal: SEM e SEO Dominando o Marketing de Busca – Martha Gabriel. Ed. Novatec